Número total de visualizações de páginas

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O deficiente e a socieda - parte 2

No quotidiano:



“Lutar pelos direitos dos deficientes é uma forma de superar as nossas próprias deficiências” J.F.Kennedy

  • Nunca se deve movimentar a cadeira de rodas de uma pessoa com deficiência motora, antes de pedir a sua permissão;
  • Sempre que lhe pareça que a pessoa com deficiência motora está com algumas dificuldades, ofereça a sua ajuda e, caso esta seja aceite, pergunte o que e como deve proceder para ajudar. Nunca se esqueça de que a pessoa pode sofrer ou incomodar-se se manipular a cadeira de rodas de uma forma incorrecta;
  • . Quando se estabelece uma conversa com uma pessoa em cadeira de rodas, deve procurar colocar-se no mesmo nível em que esta se encontra, de modo a ficar no seu campo visual. Para além do incómodo e cansaço que advém da necessidade de manter o seu olhar direccionado para cima durante algum tempo consecutivo, a pessoa em cadeira de rodas pode sentir-se, igualmente, “ignorada” ou rejeitada;
  • Ao empurrar uma pessoa em cadeira de rodas, faça-o cuidadosamente. Preste atenção para não bater nas pessoas que caminham à frente. Para subir degraus, incline a cadeira para trás, para levantar as rodas da frente e apoiá-las sobre a elevação. Para descer um degrau, é mais seguro fazê-lo de marcha-atrás, sempre apoiando para que a descida seja sem solavancos. Para subir ou descer mais de um degrau em sequência, será melhor pedir ajuda a mais uma pessoa;
  • Avise sempre a pessoa em cadeira de rodas sobre as manobras que vai executar;
  • Agarre sempre a cadeira de rodas pelas partes fixas, pois, caso contrário, os apoios de braços ou de pés poderão ficar nas suas mãos;
  • Se acompanhar uma pessoa com deficiência que anda devagar, com auxílio ou não de aparelhos ou de bengalas, procure acompanhar o ritmo desta;
  • Mantenha as muletas ou bengalas sempre próximas da pessoa com deficiência;
  • Pessoas com paralisia cerebral podem ter dificuldades em andar, podem fazer movimentos involuntários com as pernas e/ou braços e podem apresentar expressões estranhas no rosto. Não se intimide com isso.
 

O deficiente e a sociedade - parte 1

Na escola

"A escola é muito importante para qualquer criança, tendo mais importância ainda, para uma criança portadora de necessidades especiais. É na escola que aos poucos a criança adquire confiança em si mesma."

Dentro da sala:
  • Deverão ocupar um lugar relativamente próximo do professor;
  • Aqueles que necessitem de usar cadeira de rodas, devem ter mesas adaptadas, mais alta do que a dos colegas;
  • A incontinência é um dos obstáculos mais desagradáveis, o professor deverá estar a par do problema e explicar aos outros alunos a situação;
  • Deverá portanto ter em atenção os horário de evacuação da criança para que não surjam situações embaraçosas.

O papel do professor:
  • Especialização por parte do professor;
  • Pesquisa intensiva;
  • Inter-ajuda entre pais e professores;
  • Ajudar na relação entre os alunos;
  • Esclarecimento do problema do aluno;
  • Estimular o aluno.


Comportamentos que devemos evitar e que devemos promover nos alunos com deficiência motora:

• Devemos promover o máximo de independência no âmbito das capacidades e limitações do aluno, mas atendendo sempre às necessidades inerentes a cada caso de deficiência, pois cada caso é um caso e deve-se encontrar sempre uma solução específica adequada;

• Não se deve fazer de conta que estas pessoas não existem, pois se o fizermos vamos estar a ignorar uma característica muito importante dessa pessoa e, se não a virmos da forma como ela é, não nos estaremos a relacionar com a pessoa “verdadeira”, mas sim com outra pessoa que foi inventada por nós próprios;

• Quando se conversa com um aluno em cadeira de rodas, devemo-nos lembrar sempre que, para eles é extremamente incómodo conversar com a cabeça levantada, sendo por isso melhor sentarmo-nos ao seu nível, para que o aluno se possa sentir mais confortável;

• Sempre que haja muita gente em corredores, bares, restaurantes, shopings etc e estivermos a ajudar um colega em cadeira de rodas, devemos avançar a cadeira com prudência, pois a pessoa poder-se-á sentir incomodada, se magoar outras pessoas;

As maiores barreiras não são arquitectónicas, mas sim a falta de informação e os
preconceitos.